As recentes enchentes que devastaram o estado do Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição, sobretudo na vida dos proprietários de veículos. Com os estragos, uma questão surge com vigor: o que fazer com os carros considerados perda total? A importância da manutenção ambiental e da saúde pública vêm à tona na gestão destes veículos.
A situação, agora mais controlada após o recuo das águas, coloca em destaque as responsabilidades dos proprietários e das autoridades. Veículos danificados pelas enchentes lotam as ruas e espaços urbanos do estado, exigindo uma ação rápida e coordenada para evitar problemas ambientais e urbanísticos adicionais.
Por que é Crucial dar Baixa nos Veículos Danificados?

Ao enfrentar uma perda total, o veículo se torna não apenas um peso financeiro, mas também uma ameaça ambiental. Para mitigar tais riscos, é essencial que os proprietários de veículos não segurados iniciem o processo de baixa do veículo junto ao Detran. Esta ação é fundamental para interromper quaisquer encargos legais contínuos e preparar o automóvel para o próximo estágio – desmonte e reciclagem.
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Como Funciona o Processo de Desmonte e Reciclagem?
No Rio Grande do Sul, o processo de desmanche está bem estruturado com cerca de 420 Centros de Desmanches de Veículos (CDVs). Antes de mais nada, esses centros realizam uma avaliação da sucata. As peças que ainda podem ser utilizadas são vendidas. O restante segue para empresas especializadas em reciclagem, garantindo que todos os procedimentos sejam realizados conforme as normas legais e ambientais. Apenas centros credenciados podem efetuar o desmonte.
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Restituição de Impostos para Proprietários de Veículos Sinistrados
Proprietários que realizam a baixa de seus veículos podem também recuperar parte dos impostos pagos. Especificamente, a restituição do IPVA 2024 pode ser solicitada de maneira proporcional ao tempo em que o veículo não esteve em uso. A Secretaria da Fazenda (Sefaz) é responsável por avaliar e processar esses pedidos, oferecendo um alívio financeiro bem-vindo aos afetados pelas enchentes.
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Perigos dos Veículos Abandonados
Deixar um veículo abandonado não afeta apenas a estética urbana; traz riscos significativos ao meio ambiente e à saúde pública. “Veículos abandonados são depósitos ideais para água parada e criadouros para o mosquito Aedes aegypti, além de contaminarem o solo e a água com fluidos tóxicos”, alerta Denílson Almeida, biólogo do Detran-RS. Além dos riscos biológicos, esses veículos podem se tornar abrigo para animais perigosos, ampliando as questões de segurança urbana.
A cooperação entre cidadãos, seguradoras e autoridades é crucial para resolver esta questão com eficiência e responsabilidade. Assim, preservamos tanto o meio ambiente quanto a saúde pública, resolvendo de forma sustentável o problema dos veículos irrecuperáveis pós-enchentes.
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