Recentemente, um aumento preocupante no número de casos de coqueluche foi registrado em São Paulo, onde os números saltaram de 32 para 105 casos desde o início do ano até junho. Esse crescimento, que representa um aumento de 650% em relação a 2023, tem alarmado as autoridades de saúde locais.
Em resposta a este cenário, a gestão municipal intensificou as campanhas de sensibilização para a necessidade de manter a imunização completa contra esta doença, além de alertar profissionais da saúde sobre a importância da identificação precoce e notificação imediata dos casos.
O que é a Coqueluche?
A coqueluche, também conhecida como pertússis, é uma enfermidade infecciosa que afeta principalmente crianças menores de um ano e é causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apesar dos esforços de erradicação, a doença ainda circula no Brasil, o que ressalta a importância de uma vacinação eficaz.
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Como a Coqueluche se manifesta?
No estágio inicial, os sintomas da coqueluche são similares aos de um resfriado comum, incluindo mal-estar geral, corrimento nasal e febre baixa. À medida que a doença progride, a tosse seca torna-se severa e descontrolada, podendo causar dificuldades respiratórias, vômito e extrema fadiga.
Esse conjunto de sintomas pode perdurar de seis a 10 semanas, variando conforme o estado de saúde do infectado. O tratamento padrão inclui a administração de antibióticos, e é crucial consultar um profissional de saúde assim que os primeiros sinais aparecerem.
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Por que houve um aumento tão grande nos casos?
O expressivo aumento nos casos pode ser atribuído, em parte, às consequências da pandemia de Covid-19, que limitou o acesso aos serviços de saúde e fez com que muitas doenças fossem subnotificadas, segundo especialistas. Além disso, a redução nas taxas de vacinação é um fator significativo, como aponta a infectologista Juliana Oliveira da Silva.
A queda na cobertura vacinal levou a um ressurgimento de casos, principalmente em populações não imunizadas ou com imunização incompleta. A Secretaria Municipal da Saúde enfatiza a importância de manter o esquema vacinal atualizado para prevenir novos surtos.
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Opções de Vacina contra a Coqueluche na Rede Pública
- Vacina de células inteiras: Destinada a crianças menores de 7 anos.
- Vacina acelular (vacina dTpa): Recomendada para gestantes, visando proteger os recém-nascidos através da transferência de anticorpos maternos e garantindo imunidade indireta ao redor de bebês.
- Vacinação também é recomendada para profissionais da saúde que lidam diretamente com este grupo vulnerável.
A continuidade dessas estratégias de vacinação é essencial para controlar a disseminação da coqueluche e proteger as comunidades mais atingidas, particularmente os mais jovens e vulneráveis. A colaboração da população é crucial para garantir o sucesso destas iniciativas de saúde pública.
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