Desde esta terça-feira (16), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram cruzar os braços. A paralisação, que não tem data prevista para acabar, levanta importantes questões sobre as condições de trabalho e demandas por melhorias salariais. A greve foi convocada após uma plenária onde as necessidades dos trabalhadores foram colocadas em pauta.
A decisão pelo movimento grevista veio após negociações frustradas com o governo, que propôs ajustes considerados insuficientes pela categoria. Entre as solicitações, destacam-se a recomposição de perdas salariais acumuladas e a valorização da carreira dos profissionais que lidam diretamente com a seguridade social brasileira.
Quais são as principais reivindicações dos servidores do INSS?
A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) tem uma extensa lista de exigências. Dentre elas, o reconhecimento da carreira do Seguro Social como carreira típica de Estado e maiores investimentos na segurança e qualidade do ambiente de trabalho.
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Impacto da Greve nos Serviços do INSS
Com parte significativa dos 19 mil servidores ativos aderindo à greve, os impactos no atendimento aos cidadãos já começam a ser notados. Há uma preocupação especial com aqueles que dependem de serviços presenciais, mesmo com a disponibilidade de plataformas digitais, como o Meu INSS.
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Mudanças Propostas pelo Governo
Em resposta às demandas, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos ofereceu um reajuste que acumula 24,8% até o ano de 2026. Essa proposta inclui também uma revisão na estrutura de carreira, passando de 17 para 20 níveis. No entanto, a mudança no modelo de gratificações e a ausência de medidas mais firmes quanto às condições de trabalho foram recebidas com insatisfação pelos trabalhadores.
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Enquanto o governo considera que o aumento proposto é suficiente para cobrir as perdas inflacionárias recentes e parte das anteriores, os servidores argumentam que a oferta está aquém das expectativas, principalmente em termos de valorização profissional e melhoria das condições laborais.
- Recomposição salarial adequada às perdas acumuladas;
- Reestruturação de carreira e aposentadoria digna;
- Condições de trabalho melhoradas e fim do assédio institucional;
- Manutenção do teletrabalho onde aplicável.
A continuidade das negociações é essencial para encontrar uma solução que atenda tanto às necessidades dos trabalhadores quanto às possibilidades do orçamento público. Enquanto isso, os usuários do INSS podem enfrentar atrasos e dificuldades, sendo recomendada a utilização de canais digitais para minimização dos transtornos.
É um momento de incertezas tanto para os empregados quanto para os usuários dos serviços previdenciários. Todos esperam por uma resolução que traga benefícios mútuos e uma reestruturação que garanta tanto a eficácia do sistema quanto a justiça social aos servidores.
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