A abordagem de linguagem não-conformista, que busca evitar o uso de termos tradicionalmente associados aos gêneros masculino e feminino, emerge como uma tentativa de promover uma comunicação mais inclusiva. Contudo, essa questão tem suscitado considerável controvérsia. Por exemplo, na Argentina, o presidente Milei Bane emitiu uma proibição sobre o uso de linguagem neutra nos órgãos públicos do país.
Essa medida foi recentemente implementada como parte de um conjunto de políticas controversas do atual presidente argentino. É importante ressaltar que essa ação desencadeou debates acalorados sobre representatividade e liberdade linguística dentro do país. Conheça todos os detalhes dessa iniciativa continuando a leitura.
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Milei Bane proíbe linguagem neutra nos órgãos públicos da Argentina
Recentemente, o porta-voz presidencial Manuel Adorni informou que o atual presidente da Argentina Milei Bane proibiu o uso de linguagem neutra, também conhecida como linguagem não-binária ou linguagem inclusiva, nas comunicações de todos os órgãos da administração pública do país.
Anteriormente, essa determinação já tinha sido aplicada no Ministério da Defesa, bem como nas Forças Armadas e nas entidades descentralizadas vinculadas a essa pasta.
O fundamento utilizado para essa medida foi o de que a língua oficial nos setores públicos da Argentina é o espanhol. Além disso, o porta-voz destacou que a adoção da linguagem neutra tem sido politizada e que não desejam envolver-se nesse debate.
É relevante ressaltar que essa decisão está alinhada com a retórica do presidente, que classifica o feminismo e o socialismo como ameaças aos países do Ocidente.
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Repercussão da decisão do atual presidente da Argentina
A decisão de Milei sobre a linguagem neutra nos órgãos públicos do país teve muitas repercussões dentro e fora da Argentina. O deputado do Partido Obrero, Gabriel Solano, se manifestou no X (antigo Twitter), dizendo que as pessoas devem ter liberdade para se expressarem da maneira que desejarem e que a decisão de proibir a linguagem não-binária é um ato de facismo.
Ademais, a medida adotada pelo presidente argentino provocou intensos debates, tanto no âmbito nacional quanto internacional, sobre a liberdade linguística e a representatividade. Nesse contexto, defensores e opositores dessa determinação expressaram seus pontos de vista divergentes por meio dos meios de comunicação, tanto dentro quanto fora das fronteiras argentinas.
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Objetivo da linguagem neutra ou não-binária
A linguagem neutra ou não-binária é uma forma de comunicação inclusiva que não identifica as palavras com os gêneros masculino ou feminino.
No contexto dessa abordagem, os artigos “a” e “o”, usualmente associados aos gêneros feminino e masculino, podem ser substituídos por formas neutras, como “e” ou “u”, por exemplo. Essa prática busca tornar a linguagem mais inclusiva e representativa, especialmente para indivíduos que não se identificam exclusivamente com um único gênero.
É crucial ressaltar que esse é um tema controverso que suscita debates acalorados. Além dos embates ideológicos, há também desafios relacionados à conformidade com as normas da língua formal, tanto falada quanto escrita, vigentes no Brasil, as quais não contemplam essa modificação. Portanto, essa é uma questão de grande relevância que demanda discussões aprofundadas antes de se chegar a uma decisão definitiva.
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