Na última quarta-feira, durante uma entrevista ao portal Uol, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou que o governo não pretende desvincular o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo. Essa afirmação surge como uma resposta às diversas especulações sobre possíveis mudanças no ajuste fiscal que poderiam afetar diretamente idosos e pessoas com deficiência.
No contexto de um debate maior sobre as estratégias para o equilíbrio das contas públicas, a possibilidade de alterar essa vinculação havia preocupado diversos setores da sociedade. Lula, entretanto, descartou qualquer mudança, classificando o salário mínimo não como um gasto, mas como “o mínimo que uma pessoa precisa para sobreviver”.
Como o Governo Planeja Gerenciar as Finanças Sem Alterar o BPC?

O presidente explicou que, mesmo diante de uma arrecadação menor que o esperado, o governo possui o desafio de manter o compromisso com aqueles que são mais vulneráveis. Segundo ele, mesmo com receitas em queda, não se pode pensar em “penalizar justamente os que recebem menos e dependem da valorização do salário mínimo”.
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O que dizem os Ministros sobre a Revisão dos Pisos Orçamentários?
Após a polêmica que surgiu com a notícia de uma possível desvinculação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que tal medida é apenas um dos cenários sendo discutidos. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, complementou afirmando que a revisão dos pisos orçamentários para saúde e educação não é uma prioridade no momento.
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Medidas Econômicas para Estimular o Mercado Segundo Lula
O líder do Executivo também defendeu a indução de setores específicos da economía como estratégia para aquecer o mercado interno e, por conseguinte, aumentar a arrecadação. Ele citou o setor automobilístico como exemplo, onde recentes investimentos resultaram em um aumento de vendas significativo.
- Estratégias de Investimento: Fomentar setores chave da economia.
- Incentivos Fiscais Quando Necessários: Adaptar políticas fiscais para promover produção e consumo.
- Distribuição de Crescimento do PIB: Garantir que qualquer crescimento seja compartilhado entre a população.
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Finalmente, complementando sua fala, Lula destacou a importância de proporcionar incentivos fiscais de maneira criteriosa, enfatizando as necessidades do país de crescer economicamente para que haja recursos suficientes a serem distribuídos: “A verdade é que se o PIB não crescer você não tem o que distribuir”.
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