O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe novas perspectivas sobre o panorama da inflação no Brasil durante uma reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (22). Haddad destacou que, mesmo desconsiderando aspectos pontuais como a desoneração temporária de combustíveis em 2022. Contudo, a inflação está em uma curva de queda mais acentuada do que as análises do Banco Central têm mostrado.
Segundo o ministro, isso evidencia que a inflação não está descontrolada como alguns setores da economia têm sugerido. “Não há nada desancorando no cenário inflacionário do Brasil, pelo contrário, a realidade é mais positiva do que se apresenta”, afirmou ele aos parlamentares.
Como a Política Monetária Influenciou a Inflação Recente?

Haddad aproveitou a ocasião para enaltecer as estratégias adotadas em termos de política monetária, que, segundo ele, têm sido eficazes na redução da inflação a níveis impressionantes. Depois de um período de desoneração de combustíveis no ano eleitoral de 2022, o governo tem readaptado os tributos, o que também afeta indiretamente os índices inflacionários.
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O Ministro também ressaltou o alinhamento necessário entre as políticas fiscal e monetária, lembrando da necessidade de uma abordagem cautelosa e bem articulada para alcançar a meta de inflação estabelecida para os próximos anos. “Precisamos discutir abertamente sobre nossas metas e as ferramentas que usamos para alcançá-las”, comentou.
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Perspectivas e Desafios para o Futuro da Taxa Selic
Um dos pontos cruciais debatidos na sessão foi o futuro da taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano. Com a economia mostrando sinais de uma desancoragem nas expectativas de inflação, a projeção é de que não haverá novos cortes na taxa básica de juros em um futuro próximo, algo monitorado de perto pelo mercado financeiro e pelo Banco Central.
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O mais recente relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, mostra que a mediana das projeções do mercado para o IPCA está em 3,80% para 2024 e 3,74% para 2025, situando-se acima da meta central de 3%. Isso indica possíveis recalibragens nas abordagens das políticas fiscal e monetária do país.
Tragédia no Rio Grande do Sul e Seus Efeitos na Economia
O ministro também manifestou sua preocupação com a tragédia causada pelas chuvas intensas no Rio Grande do Sul. Haddad expressou ansiedade sobre as repercussões econômicas desse evento tanto em nível federal quanto estadual e municipal.
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“Desde o episódio no Rio Grande do Sul, tenho dormido menos”, compartilhou Haddad, refletindo sobre as implicações econômicas profundas que desastres naturais podem impor. Ele se mostra, contudo, otimista quanto à capacidade de recuperação econômica do estado, prevendo uma retomada mais ágil do que o previsto.
Em suma, apesar dos desafios enfrentados e dos complexos ajustes nas políticas monetária e fiscal, as declarações do Ministro da Fazenda apontam para uma gestão econômica que busca estabilidade e crescimento sustentável. Dessa forma, reafirmando o compromisso do governo com a melhoria contínua do cenário econômico do Brasil.
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