A recente catástrofe natural no Rio Grande do Sul não só devastou a região, mas também se tornou um terreno fértil para a disseminação de desinformação, segundo análise do Núcleo de Integridade da Informação da agência Nova. Durante o período de análise, de 1º a 13 de maio, diversas fake news circularam nas redes sociais, minando a credibilidade das autoridades e exaltando ações individuais frente à ineficácia governamental.
Qual a origem e o impacto das fake news durante a calamidade no Rio Grande do Sul?

Os dados coletados e analisados revelam um esforço consertado para manipular a opinião pública. Narrativas que desacreditam a atuação do governo e promovem individualismos em situações de crises foram amplamente disseminadas, alcançando grande parte da população nas redes sociais. Segundo o relatório, ações de figuras políticas e empresariais foram destacadas enquanto a atuação estatal era colocada em xeque.
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Que tipo de informações falsas foram mais disseminadas?
Entre as alegações falsas mais comuns estava a de que caminhões com auxílios para as vítimas estariam sendo barrados por burocracias fiscais, informação desmentida por órgãos oficiais. Outras fake news proeminente dava conta de que empresários, como Luciano Hang, teriam um papel mais ativo e eficiente na ajuda às vítimas do que o próprio Estado. Ambas as histórias ganharam tração e credibilidade, mesmo frente a desmentidos oficiais.
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Repercussão e Credibilidade das Informações
- 56% dos entrevistados acreditavam que caminhões estavam sendo barrados indevidamente.
- 48% acreditavam que empresários faziam mais pelos afetados do que o governo federal.
Como as fake news influenciam a percepção pública durante crises?
O estudo aponta que a desinformação não apenas distorce a realidade, mas também relega os verdadeiros dramas humanos a um segundo plano. A politização da tragédia e as falsas narrativas acabam por consumir o espaço mediático e digital, deixando de lado os verdadeiros impactos sociais e econômicos da catástrofe.
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O analista Marcus Flora destaca o perigo desse fenômeno: “A desinformação em tempos de crise explora o medo e o pânico, sem considerar as verdadeiras consequências para a população”. Esta manipulação informativa tinha o claro objetivo de resgatar e fortalecer discursos políticos específicos, evidenciando o uso estratégico da desinformação.
Qual a importância do combate à desinformação em tempos de crise?
A pesquisa ressalta a necessidade de vigilância e intervenção contra a desinformação. É crucial que entidades governamentais e civis atuem de forma incisiva para restabelecer a integridade informativa, principalmente em períodos de vulnerabilidade social. A informação correta é um direito do cidadão e um pilar para a tomada de decisões consciente por parte da população.
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A tragédia do Rio Grande do Sul nos mostra não apenas as falhas no manejo de crises, mas também o reflexo de uma sociedade cada vez mais influenciada pelo que circula nas redes sociais. Frente a isso, torna-se imprescindível fortalecer os mecanismos de checagem e responsabilidade informativa.
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