Atualmente, o empréstimo consignado possui um limite de linhas que podem ser contratadas pelos segurados INSS. Mas, uma proposta atrelada à MP de aumento de margem pretende acabar com esse limite. Veja como vai funcionar.
O empréstimo consignado e o cartão de crédito consignado permitem que aposentados e pensionistas do INSS usem até 40% de sua renda ao contratar esses produtos (35% para empréstimo e 5% para cartão). Ou seja, há um limite, conhecido como margem consignável, para que os segurados não acabem usando todo o valor do seu benefício com consignados e evitem o desequilíbrio financeiro.
No ano de 2022, ocorreu o aumento da margem devido a Medida Provisória 1.106/2022. Antes dela, a margem era apenas 30% para empréstimo consignado e 5% para cartão de crédito.
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Assim, muitos recorrem aos consignados, para conseguirem um valor extra e sanar as dívidas, comprar produtos essenciais e conseguir suprir as necessidades diárias. Muitos já estavam com a margem negativa, por isso os 5% a mais foi um alívio no bolso.
Mas, além da margem de 40%, também há o limite de 9 linhas de consignados. Ou seja, mesmo que os aposentados e pensionistas tenham margem livre, não podem contratar caso já tenham todas essas linhas contratadas.
Uma boa notícia é que esse limite pode chegar ao fim para os aposentados e pensionistas do INSS.
Fim do limite de 9 linhas para empréstimo
Esse limite de linhas acaba sendo desnecessário, já que existe uma margem consignável. Por conta disso, ocorreu uma reunião com Presidente do INSS, Guilherme Serrano, em Brasília, para que o limite seja apenas a margem de 40%. Nessa reunião, esteve presente o YouTuber especialista em finanças e defensor dos aposentados João Adolfo de Souza, que explicou os motivos de acabar com o limite de linhas.
Essa proposta virou uma emenda do Deputado Ricardo Silva junto à MP 1.106. A boa notícia é que o fim do limite de 9 linhas de consignados foi aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Agora, aguarda apenas a sanção do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro.
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