Uma jovem de 19 anos encontrou-se em uma situação crítica de saúde em decorrência do uso frequente de cigarros eletrônicos. Chegou ao hospital apresentando sintomas alarmantes como alta pressão arterial, dificuldades para respirar, febre e baixos níveis de oxigênio no sangue.
Após os primeiros tratamentos com antibióticos pensando-se em pneumonia bacteriana grave, não foram observadas melhoras, o que levou os médicos a aprofundarem seus exames. Um raio-x revelou o cenário assustador: manchas translúcidas que cobriam todos os pulmões da paciente, indicativo de que estes estavam cheios de líquido e com evidentes danos nos tecidos.
Como é Feito o Diagnóstico de EVALI?
Na tentativa de entender a origem do problema, com Covid-19 e pneumonia descartadas, os médicos inquiriram sobre o uso de cigarro eletrônico. A confirmação veio rapidamente: a adolescente fazia uso diário há pelo menos um mês. Diante disso, foi diagnosticada com EVALI (lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou produtos de vaporização), uma condição ainda pouco compreendida e extremamente séria.
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O Que é EVALI?
O termo EVALI refere-se a uma lesão pulmonar que se assemelha a outras infecções respiratórias, porém é causada pela inalação de compostos tóxicos encontrados em líquidos de vapes. A doença é um diagnóstico de exclusão, usado quando outros distúrbios respiratórios são descartados e há um histórico de uso de cigarro eletrônico.
Qual o Impacto dos Cigarros Eletrônicos na Saúde dos Jovens?
Nos últimos anos, o aumento no uso de vapes por adolescentes nos EUA resultou em relatos crescentes de hospitalizações relacionadas ao EVALI. Dados de 2020 indicam que cerca de 2.800 pacientes foram tratados por essa condição, sendo 15% deles adolescentes, revelando uma preocupante tendência entre essa faixa etária.
No caso da paciente em questão, os médicos prescreveram esteroides e intensificaram os cuidados com oxigenação e suporte ventilatório. Adicionalmente, foi enfatizada a necessidade absoluta de cessar o uso de cigarro eletrônico, alertando sobre o perigo de recidiva do EVALI. Segundo especialistas, o reuso desses dispositivos por quem já teve EVALI eleva drasticamente o risco de novos episódios.
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Este caso abre um alerta para os riscos potenciais dos cigarros eletrônicos, especialmente entre jovens. A conscientização sobre os danos possíveis é fundamental para evitar situações críticas de saúde como a vivenciada por essa jovem.
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