No Brasil, chegamos ao marco de quatro anos desde o surgimento do primeiro caso de Covid-19, em 26 de fevereiro de 2020. O panorama atual reflete um aumento nas confirmações da doença, o que se atribui, em parte, aos dias de aglomeração durante o carnaval. Paralelamente, o país enfrenta um significativo aumento nos casos de dengue.
Durante esse período, o Brasil contabilizou mais de 38 milhões de casos de Covid-19 e quase 710 mil óbitos. No auge da pandemia, mais de 4 mil vidas eram perdidas diariamente, evidenciando os desafios enfrentados não somente pelo sistema de saúde, mas também pela população em geral.
Enquanto esforços são concentrados na contenção do avanço da Covid-19, a preocupação com a Dengue também cresce. Portanto, é crucial a implementação de medidas preventivas e ações de conscientização para enfrentar essas duas importantes questões de saúde pública. É fundamental estar atento ao aumento dos casos de Covid-19 em relação à dengue e agir de forma proativa.
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Números da Covid no Brasil

Apesar da melhora do cenário epidemiológico, com uma média semanal de mortes 100 vezes menor do que nos piores momentos da pandemia, a Covid-19 ainda apresenta uma taxa de mortalidade 10,8 vezes maior do que a dengue no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Os números do monitoramento até a sétima semana epidemiológica de 2024 revelam 122 óbitos confirmados para a dengue e 456 em investigação, enquanto para a Covid-19 foram registradas 1.325 vítimas fatais. Embora ambas sejam doenças importantes, os impactos na saúde e os mecanismos de controle são distintos, conforme explicado por André Ribas Freitas, professor de Epidemiologia.
De acordo com Freitas, a Covid-19 causa um impacto muito mais significativo em termos de perdas de vidas, devido à sua maior letalidade. Por outro lado, a dengue tende a sobrecarregar os serviços de emergência devido aos sintomas mais evidentes que apresenta. Essa distinção destaca a necessidade de implementar medidas preventivas e estratégias de controle específicas para cada uma dessas enfermidades.
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Covid em 2024
Apesar de o cenário da Covid-19 no Brasil não suscitar mais alarme como em fases anteriores da pandemia, é relevante ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) revogou a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença em maio do ano passado.
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Essa mudança de cenário se deve, em grande parte, à realização da maior campanha de vacinação já vista no mundo, com mais de 13,5 bilhões de doses administradas globalmente e 70,6% da população mundial já tendo recebido ao menos a primeira dose da vacina, de acordo com dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford.
No Brasil, a média de mortes por Covid-19 a cada 7 dias atualmente é de 192, com base nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas. Comparativamente, no mesmo período do ano passado, esse número era significativamente mais alto, atingindo 448 mortes, o que representa um aumento de 57%.
Dengue no Brasil
Enquanto o cenário da Covid-19 apresenta melhorias, a situação da dengue no Brasil atinge níveis alarmantes, preocupando as autoridades de saúde. Com mais de 740 mil casos registrados em menos de dois meses neste ano, a quantidade de diagnósticos já representa quase a metade de todos os casos registrados em 2023. Sendo assim, ultrapassando completamente anos anteriores como os de 2021, 2018 e 2017.
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De acordo com projeções do Ministério da Saúde, o país está previsto para alcançar 4,2 milhões de infecções até o final do ano. Isso representa um aumento de 149% em relação ao pior cenário já registrado, em 2015. Diante dessa situação, ao menos seis estados, além do Distrito Federal, e três capitais já decretaram estado de emergência em saúde, buscando medidas para conter a propagação da doença.
Diversos especialistas destacam uma série de fatores que contribuem para a disseminação acelerada da dengue, incluindo a introdução de novas variantes do vírus no país. Além disso, o impacto das mudanças climáticas e a falta de implementação de medidas preventivas ao longo do ano também são apontados como elementos relevantes. Diante desse cenário, torna-se urgente adotar estratégias eficazes para combater essa epidemia e garantir a proteção da população brasileira.
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