A ideia de empreender enquanto se recebe ajuda de programas sociais pode parecer complexa à primeira vista. Descubra como é real e viável iniciar um negócio próprio sem prejudicar os benefícios provenientes do Bolsa Família. O Sebrae ressalta que se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) é uma trajetória acessível e incentivada pelo governo para quem se encontra nesta situação.
Segundo a analista de Políticas Públicas do Sebrae, Giovana Tonello, há um grande potencial especialmente entre mulheres em estado de vulnerabilidade. Muitas possuem habilidades únicas, ideais para criar pequenos negócios lucrativos, como por exemplo, a gastronomia feita em casa. No entanto, falta frequentemente o conhecimento sobre o gerenciamento de uma microempresa.
Como se tornar MEI pode mudar a vida dos beneficiários do Bolsa Família?
Há muitas perguntas sobre como a renda gerada por um MEI pode influenciar o recebimento do Bolsa Família. Giovana Tonello explica que é crucial diferenciar o faturamento da empresa do rendimento pessoal. Um ponto essencial é calcular corretamente os gastos, como aluguel e contas gerais, para estabelecer o lucro efetivo do empreendedor.
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Qual o influxo da renda de MEI no Bolsa Família?
O ciclo não termina ao definir o lucro; é necessário também reportar adequadamente essa receita ao Cadastro Único, por meio de agentes como o CRAS. Essa etapa é determinante para a continuidade no programa Bolsa Família, uma vez que a renda per capita da família não deve ultrapassar R$ 218 por indivíduo em 2024.
Iniciativas do Governo para fortalecer empreendedores de baixa renda
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou recentemente que o foco do governo ultrapassa a simples transferência de renda. O Programa Acredita, lançado para incentivar o pequeno empreendendorismo, oferece até R$ 1 bilhão em microcrédito e programas de capacitação, objetivando um crescimento sustentável e consciente dos pequenos negócios.
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Essas medidas visam prevenir o endividamento e afirmar que o crédito seja um impulsionador efetivo da mobilidade social, promovendo não apenas crescimento empresarial, mas também melhoria na qualidade de vida dos empreendedores. Para aqueles que ultrapassam o limite de renda de até meio salário mínimo por pessoa, a Regra de Proteção garante que ainda possam receber 50% do valor do Bolsa Família durante dois anos, motivando-os a não desistirem dos benefícios enquanto progridem economicamente.
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Empreender sendo beneficiário do Bolsa Família não apenas é possível, como também é encorajado pelas políticas públicas que visam a autonomia financeira e o desenvolvimento pessoal através da criação e sustentação de pequenos negócios. Uma verdadeira porta aberta para novas possibilidades, transformando a ajuda temporária em sustento duradouro e produtivo.
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