Laís Brito cresceu rodeada pela tecnologia, facilmente navegando por smartphones e redes sociais desde muito jovem. Já aos 11 anos, Laís tinha seu próprio dispositivo móvel e utilizava o computador de casa para interesses pessoais, como jogos e escrita criativa para plataformas digitais. Sua habilidade com tecnologias portáteis, no entanto, mascarava uma lacuna em outra área crítica: o uso mais técnico de softwares computacionais.
Apesar de totalmente familiarizada com o mundo digital em um sentido mais lúdico e social, Laís enfrentava barreiras quando o assunto era a utilização profissional de computadores. “Nunca tive aula de informática e, na escola, quase não mexíamos com computadores. Não precisávamos fazer formatações mais complexas ou textos justificados”, explica Laís, demonstrando uma falta de preparo curricular na área tecnológica.
Qual é o Impacto da Falta de Educação em Informática para Jovens?
A realidade vivenciada por Laís Brito, aos 20 anos e estagiária em um ambulatório, ilustra um dilema compartilhado por muitos jovens. A suposição de que novas gerações são automaticamente proficientes em todas as formas de tecnologia pode levar a mal-entendidos e frustrações no ambiente de trabalho. “Muitos colegas da mesma idade têm dificuldade até mesmo para digitar eficientemente”, relata Laís, destacando a lentidão e a ineficácia que eles enfrentam diante do teclado.
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Contraste Geracional no Uso do Computador
Interessante notar é a contradição observada dentro de sua própria casa. “Meu pai digita muito rápido”, menciona Laís, indicando que, em alguns casos, as gerações mais velhas podem superar os mais jovens em habilidades digitais específicas. Esse contraste reflete uma variedade de exposições e adaptações às tecnologias ao longo da vida, desafiando o estereótipo de que juventude e habilidade digital são sempre sinônimos.
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Desafios Técnicos para Estagiários
No ambiente de trabalho, essa presumida competência digital dos jovens muitas vezes os coloca em posições onde são esperados para resolver problemas técnicos, mesmo quando não têm a capacitação necessária. “Os mais velhos pensam que sabemos de tudo um pouco, mas às vezes ficamos tão perdidos quanto eles”, confessa Laís, compartilhando a pressão e as expectativas incoerentes que enfrenta diariamente.
O caso de Laís Brito evoca uma discussão mais ampla sobre como as escolas e as instituições de ensino devem abordar a educação em informática. Não basta presumir que a exposição informal aos aparelhos tecnológicos equipa os jovens com todas as ferramentas necessárias para o mercado de trabalho. É indispensável que o ensino de competências digitais seja sistemático e adaptado às exigências contemporâneas do ambiente profissional.
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Com efeito, enquanto Laís e muitos outros jovens continuam a navegar por suas trajetórias profissionais, fica claro que o desenvolvimento de habilidades em computação não pode ser deixado ao acaso ou assumido como um conhecimento intrínseco à geração do milênio e Z. Tal preparação deve ser considerada parte integral da educação básica para realmente capacitar os futuros profissionais.
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