Jair Bolsonaro (PL) convocou seus seguidores através das redes sociais para se reunirem em uma manifestação na famosa Avenida Paulista, localizada em São Paulo, no dia 25 de fevereiro.
O propósito expresso é confrontar as alegações de estar envolvido em uma suposta tentativa de subversão do Estado após sua derrota nas eleições de 2022. Esta convocação vem à tona logo após a realização da Operação Tempus Veritatis pela Polícia Federal, que teve como alvo o ex-presidente Bolsonaro na semana passada.
O evento convocado por Bolsonaro está angariando grande interesse, com mais de 100 mil participantes confirmados, segundo relatos de apoiadores do político. Esta manifestação promete ser um espaço onde Bolsonaro irá se pronunciar publicamente, defendendo-se das acusações que têm sido direcionadas a ele.
Bolsonaro convoca manifestação para se defender de acusações
O ex-presidente convocou uma manifestação com o objetivo de se defender das acusações recentes que o ligam a uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A convocação ocorre em meio a um ambiente político tenso, marcado por uma operação da Polícia Federal, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que alguns apoiadores de Bolsonaro consideram uma perseguição implacável.
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Na última quinta-feira, a Polícia Federal desencadeou a operação Tempus Veritatis, que tem como alvos de busca e apreensão Jair Bolsonaro e o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto. Além deles, os ex-ministros Anderson Torres, Walter Braga Netto e Augusto Heleno também foram alvos dessa ação.
A convocação da manifestação por Bolsonaro pode ser interpretada como parte de sua estratégia de defesa pública frente às acusações que enfrenta. Este evento não só se destaca pelo número considerável de apoiadores confirmados, mas também pela oportunidade que proporciona ao ex-presidente de se expressar perante o público e a mídia, abordando as questões que o cercam.
“Estarei na Avenida Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado democrático de direito”, disse o ex-presidente na mensagem de vídeo. “Quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas a minha pessoa nos últimos meses” – publicou Bolsonaro nas suas redes sociais.
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Bolsonaro investigado por suposto papel em trama golpista
Na última quinta-feira (08), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal como parte de uma investigação sobre seu suposto papel articulador em uma trama golpista. Ele está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados no caso.
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Na divulgação ocorrida na sexta-feira (09), foram revelados detalhes sobre o suposto plano que deixou Jair Bolsonaro particularmente vulnerável. Os investigadores acreditam que a conspiração começou a ser elaborada antes de 8 de janeiro de 2023, quando uma multidão de apoiadores do ex-presidente invadiu as sedes dos Três Poderes em Brasília, demonstrando descontentamento com a vitória de Lula.
Uma gravação de uma reunião realizada em 5 de julho de 2022, divulgada por ordem do Supremo Tribunal Federal, mostra Bolsonaro instigando os ministros de seu governo a se envolverem em uma campanha contra o sistema de votação eletrônica. Essa ação é interpretada pela Polícia Federal como uma das atividades do grupo considerado golpista dentro do governo anterior.
Pedido de união e cautela em manifestação na Avenida Paulista
Bolsonaro ressaltou a relevância dos participantes da manifestação, afirmando que eles personificam o cerne do evento. Ele realçou princípios como fé, amor à pátria, valorização da família e defesa da liberdade, fortalecendo assim os laços de união e as preocupações compartilhadas.
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Apesar da convocação, Bolsonaro pediu que a manifestação fosse pacífica e desencorajou o uso de cartazes ou faixas contra qualquer pessoa ou instituição, como o STF. Ele expressou preocupação com a possibilidade de inflamar ainda mais os ânimos após eventos anteriores, evitando um viés autoritário.
A organização do evento recebeu respaldo financeiro do pastor Silas Malafaia, que confirmou o patrocínio do caminhão de som para o discurso de Bolsonaro. É importante destacar que Bolsonaro enfrenta uma inelegibilidade política até 2030, decorrente de acusações de abuso de poder.
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