De acordo com um recente estudo conduzido pela Genial/Quaest e publicado na mais recente quarta-feira, datada de 06 de Março, houve um incremento no contingente de indivíduos que percebem uma piora na conjuntura econômica brasileira nos últimos 12 meses. Conforme os dados levantados, esse incremento foi de 7 pontos percentuais, ascendendo de 31% em Dezembro para 38% em Fevereiro.
Aprofunde-se na leitura para discernir os motivos subjacentes a esse indicador, conforme destacado pela pesquisa.
Pesquisa sobre a economia brasileira
Além do aumento no percentual de pessoas que percebem uma piora na economia, também foi observada uma redução na proporção daqueles que acreditam em melhorias. Há três meses, esse grupo compunha 34% dos entrevistados, mas agora diminuiu para 26%. Por outro lado, o contingente de pessoas que opinam que a situação econômica permanece estável aumentou ligeiramente, subindo de 33% para 34%.
A pesquisa realizada pela Genial/Quaest entrevistou 2000 pessoas de forma presencial, durante os dias 25 e 27 de Fevereiro. Com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa possui um nível de confiança de 95%, oferecendo uma visão abrangente do panorama econômico do Brasil em 2024.
Economia brasileira piorou no Governo Lula ?
Ainda seguindo a pesquisa, para os eleitores do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno em 2022, cerca de 46% pensam que a economia brasileira melhorou, em Dezembro esse número era 55%, outros 15% pensam que ela piorou, antes eram 11%. Além disso, 38% pensam que está a mesma coisa, antes eram 33%, pessoas que não sabem ou não responderam foi de 2% para 1%.
Já entre os eleitores do Ex-Presidente Jair Bolsonaro (PL), 70% acham que a economia brasileira piorou, antes eram 64%, 24% acham que está a mesma coisa, antes eram 28%, e 5% acham que melhorou, antes eram 8%.
Entre aqueles que optaram por votar em branco, nulo ou não compareceram para votar, houve algumas mudanças nas percepções sobre a economia. Anteriormente, 40% consideravam que a situação econômica permanecia inalterada, agora esse percentual aumentou para 42%. No entanto, o grupo que acredita em uma piora na economia cresceu de 32% para 38%. Por outro lado, a parcela que enxerga melhorias diminuiu de 25% para 18%. Essas variações refletem nuances importantes nas opiniões dos diferentes segmentos da população em relação à economia brasileira.
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Preços no último mês
Os entrevistados também compartilharam suas perspectivas em relação ao cenário econômico no Brasil para o ano de 2024, considerando os preços registrados no mês de janeiro.
Preço das contas
- Caíram: 7%
- Ficaram iguais: 27%
- Piorou: 63%
- Não sabe ou não respondeu: 3%
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Preços dos alimentos
- Caíram: 13%
- Ficaram iguais: 13%
- Piorou: 73%
- Não sabe ou não respondeu: 1%
Preços dos combustíveis
- Caíram: 16%
- Ficaram iguais: 22%
- Piorou: 51%
- Não sabe ou não respondeu: 11%
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