A situação da economia do brasileira está em processo de ajustes significativos, conforme indicado no relatório mensal emitido pela Santander Asset Management. Nesse contexto, é enfatizado que a política fiscal assume um papel crucial de destaque, merecendo atenção especial por parte do mercado financeiro.
Adicionalmente, o relatório ressalta que, embora haja uma projeção de crescimento econômico mais moderado, há indicativos positivos, tais como a tendência de queda na taxa de inflação e a diminuição das taxas de juros. Esses fatores são elementos que podem exercer uma influência marcante sobre o panorama econômico nacional.
“Em termos de divulgações mais recentes, os números de atividade sugerem que o PIB ficou de lado ou recuou marginalmente no último trimestre de 2023, de forma compatível com a desaceleração econômica esperada”, diz o documento. Confira mais detalhes na íntegra.
Economia: Inflação e juros em trajetória de queda
Conforme análise do Santander, é previsto um desempenho econômico enfraquecido para o primeiro semestre deste ano, com perspectivas de recuperação apenas no segundo semestre. Diante dessa previsão, a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permanece inalterada em 1,5%.
No que diz respeito ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), observa-se uma tendência contínua de cenário favorável, com uma desaceleração nas medidas primárias de inflação.
“Nossa expectativa segue a mesma: inflação mais baixa em 2024 (projeção de 3,7%) com melhora gradual na qualidade das medidas de núcleo”, aponta.
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Por último, no que concerne às taxas de juros, destaca-se que o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por mais um corte na taxa Selic, reduzindo-a em 0,50 ponto percentual pela quinta vez consecutiva. Essa medida resultou na redução da taxa básica de juros de 11,75% para 11,25%.
Ademais, o Banco Central reiterou sua orientação de cortes, sinalizando que não pretende reduzir as taxas com a mesma intensidade nas próximas reuniões. “Nesse contexto, seguimos com a expectativa de taxa Selic chegando a 9,5% no final deste ano e a 8,5% em 2025”, declara o texto.
É relevante observar que a projeção do Santander se situa acima da média do mercado, como indicado pelo Relatório Focus desta semana. De acordo com o documento atual, as previsões apontam que a Selic encerrará o ano de 2024 em 9%.
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Lei Orçamentária Anual de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com algumas modificações, na segunda-feira, 22 de janeiro, a Lei Orçamentária Anual de 2024. Este é o primeiro orçamento que reflete as necessidades identificadas pela população no Plano Plurianual 2024-2027, que foi aprovado no início deste mês, abordando questões prioritárias como meio ambiente, questões sociais e igualdade de gênero. O anúncio foi feito no Diário Oficial da União (DOU).
Segundo a ministra Simone Tebet, ao considerar o PPA e as prioridades definidas pela sociedade, o orçamento está cumprindo o compromisso de integrar a população mais necessitada nas finanças da União. Somente em setores como saúde, educação e o programa Bolsa Família, o orçamento reserva recursos que excedem a marca de R$ 600 bilhões para políticas públicas.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 está em conformidade com o Regime Fiscal Sustentável, que estabelece uma base sólida para o resultado fiscal, assegurando a sustentabilidade da dívida pública e mantendo o foco na continuidade das políticas sociais e nos investimentos.
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O salário-mínimo será de R$ 1.412, o que representa um aumento real de mais de 3% em relação ao ano anterior, superando a inflação. Além disso, estão previstos investimentos significativos na área da educação, com R$ 208 bilhões reservados, e na saúde pública, com um montante de R$ 231 bilhões, que abrange programas como o de agentes da família, vacinação e farmácia popular, entre outros. Para o Novo PAC, serão destinados R$ 55,1 bilhões, visando a realização de projetos e obras de infraestrutura pelo país.
Explore em nosso blog os detalhes adicionais sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024!
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