Nos últimos dias, o Chile enfrentou uma tragédia devastadora, marcada por um cenário de destruição e luto. Incêndios florestais, impulsionados por uma massa de ar quente e seco, elevaram as temperaturas e resultaram na morte de aproximadamente 112 pessoas, espalhando caos e sofrimento por várias regiões do país.
A situação crítica se concentra na parte oeste da América do Sul, levando diversos países a declararem estado de alerta. Cidades turísticas como Viña del Mar e Valparaíso foram severamente impactadas, sofrendo com a intensidade das chamas e as temperaturas elevadas que facilitaram a propagação do incêndio. Continue acompanhando para obter mais detalhes sobre essa tragédia.
Ventos fortes e ar seco
Os fortes ventos têm complicado significativamente o esforço intenso dos bombeiros no combate aos incêndios devastadores. Mais de 14 mil casas foram afetadas, levando o presidente do Chile, Gabriel Boric, a declarar estado de emergência devido à gravidade da situação. Infelizmente, o número de mortos deve aumentar, já que mais de 370 pessoas ainda estão desaparecidas.
Enquanto isso, na Argentina, uma onda de calor tem persistido por 13 dias consecutivos. No sábado (2), a cidade de Santiago del Estero registrou uma temperatura máxima de 45,7 °C, a mais alta para o mês de fevereiro desde o início das medições em 1931.
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O fenômeno El Niño é identificado como um dos principais responsáveis por essa intensa onda de calor e pela falta de chuvas, interrompendo os padrões meteorológicos normais.
“O Chile possui outro agravante, que é justamente geográfico. A Cordilheira dos Andes dificulta a passagem dos sistemas. Até há previsão de chuva a partir deste fim de semana, mas os volumes não serão elevados a ponto de encerrar este sério problema no Chile”, afirma o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller.
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Calor também no Brasil
Nesta semana, o Centro-Sul do Brasil deve enfrentar temperaturas elevadas. Na tarde deste domingo (3), a cidade de Uruguaiana, no extremo oeste do Rio Grande do Sul, registrou 39,4 °C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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De acordo com as previsões, em certas áreas do Sul do Brasil, as temperaturas podem facilmente ultrapassar os 40 °C. O meteorologista Müller adverte que o alívio só chegará no final da semana com a aproximação de uma frente fria.
No Sudeste, as regiões mais impactadas serão o interior de São Paulo e o Triângulo Mineiro. Simultaneamente, o Brasil central deve se preparar para enfrentar um calor intenso, enfrentando possivelmente problemas semelhantes aos da semana passada, quando incêndios foram registrados no Pantanal, na divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Onda de Calor Avança da Argentina para o Sul do Brasil
Por fim, intensas ondas de calor estão se movendo da Argentina em direção ao Sul do Brasil, elevando as temperaturas na região. Até o sábado de Carnaval (10), os termômetros devem continuar marcando altas temperaturas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde várias cidades já estão registrando quase 40°C, conforme dados do Climatempo.
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Neste sábado (3), por exemplo, a cidade de Quaraí (RS) atingiu a marca de 39,7°C às 15 horas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Uruguaiana (RS), os termômetros registraram 38,3°C, enquanto em Alegrete (RS) alcançaram 37,3°C e em São Borja (RS) chegaram a 36,3°C durante a tarde.
Além do intenso calor, a região está sujeita a tempestades no final da tarde, comuns nesta estação, especialmente entre o norte e o oeste do Rio Grande do Sul, assim como nos estados de Santa Catarina e Paraná.
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