Em um cenário de crescente preocupação, a metrópole paulista se vê às voltas com um considerável aumento nos registros de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente divulgado nesta segunda-feira, 5. Em um período relativamente curto de apenas 30 dias, o número de casos subiu para 3.344, acendendo o alerta vermelho e demandando a atenção urgente da população para adotar medidas preventivas contra a doença.
Embora, até o momento, não tenham sido confirmados óbitos atribuídos à dengue, a rápida disseminação do vírus enfatiza a necessidade premente de ações por parte das autoridades de saúde e da comunidade em geral. Esse aumento expressivo de casos não só evidencia a importância de medidas preventivas, mas também ressalta a urgência de conscientização e participação ativa da população na erradicação dos possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti.
Portanto, é crucial que todos estejam devidamente informados sobre os sinais e sintomas da dengue, além de adotar práticas eficazes de prevenção. Abaixo, apresentamos algumas orientações essenciais para evitar a proliferação da doença.
Brasil tem 262,2 mil casos prováveis de dengue
Conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza 262.247 casos suspeitos de dengue, com o registro de 29 mortes confirmadas até a tarde desta sexta-feira (2). Adicionalmente, há 173 óbitos em fase de investigação.
Durante a quarta semana epidemiológica do ano, compreendida entre os dias 21 e 27 de janeiro, o país observou um alarmante aumento de 189,2% nos casos suspeitos de dengue em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram registrados 59.612 casos prováveis, enquanto no ano precedente esse número era de 20.614 casos.
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O Distrito Federal desponta como o principal foco de incidência de casos prováveis, apresentando uma taxa de 1.147,8 por 100 mil habitantes, seguido de perto por Acre, Minas Gerais e Paraná.
Confira a tabela completa com o número de casos em cada parte do Brasil!
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Estado | Coeficiente de incidência(por 100 mil habitantes) | Casos prováveis |
Distrito Federal | 1.147,8 | 32.334 |
Acre | 458,8 | 3.808 |
Minas Gerais | 431,3 | 88.587 |
Paraná | 273,9 | 31.337 |
Goiás | 211,5 | 14.922 |
Espírito Santo | 200,4 | 7.682 |
Rio de Janeiro | 115,7 | 18.580 |
Amazonas | 100,1 | 3.944 |
São Paulo | 93,3 | 41.151 |
Amapá | 70,4 | 516 |
Santa Catarina | 68,5 | 5.211 |
Mato Grosso do Sul | 58,7 | 1.617 |
Mato Grosso | 54,0 | 1.974 |
Tocantins | 37,5 | 567 |
Rio Grande do Sul | 22,2 | 2.420 |
Rondônia | 21,8 | 345 |
Bahia | 20,8 | 2.935 |
Rio Grande do Norte | 20,0 | 659 |
Sergipe | 12,4 | 273 |
Piauí | 10,7 | 350 |
Pará | 10,6 | 863 |
Paraíba | 8,8 | 350 |
Pernambuco | 6,8 | 614 |
Ceará | 6,7 | 592 |
Roraima | 5,0 | 32 |
Alagoas | 5,0 | 156 |
Maranhão | 1,9 | 127 |
Segundo os dados do Ministério da Saúde, em relação aos casos prováveis, 57,7% correspondem a indivíduos do sexo feminino, enquanto 45,3% são do sexo masculino. Quanto à faixa etária, a maioria dos casos está concentrada entre 30 e 39 anos.
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Confira 5 dicas para prevenir a dengue
Utilize repelente
Uma estratégia eficaz para afastar mosquitos da pele é aplicar o produto nas áreas expostas do corpo, como braços e pernas.
Cubra a maior parte do corpo, quando possível
O Aedes aegypti é atraído por substâncias liberadas pelo corpo humano, como o suor e a respiração. Por isso, é fundamental escolher roupas que cubram a maior parte do corpo como uma medida para minimizar esse atrativo.
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Elimine focos de água parada
Para evitar a reprodução do mosquito, é importante não deixar recipientes de água descobertos em sua residência. O Aedes aegypti pode utilizar uma variedade de locais como criadouros, desde grandes reservatórios como caixas d’água e piscinas sem cobertura até pequenos objetos, como tampas de garrafas e vasos de plantas.
Coloque telas em janelas e portas
Opte por permanecer preferencialmente em áreas equipadas com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis para evitar o contato com mosquitos transmissores de doenças.
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Aplique inseticidas e larvicidas
O uso de inseticidas é fundamental na prevenção da dengue, ajudando a eliminar possíveis criadouros de mosquitos tanto em ambientes ao ar livre quanto fechados. Por isso, é importante realizar aplicações periódicas de inseticidas e larvicidas em todas as áreas externas da residência como parte das medidas preventivas.
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