A enxaqueca é uma condição que pode afetar significativamente a rotina diária das pessoas, especialmente das mulheres, pois essa enfermidade é muito mais prevalente nelas do que nos homens. Lidar com essa dor, que vai além de uma simples cefaleia intensa, pode representar um desafio; portanto, é fundamental encontrar maneiras de prevenir ou mitigar seus efeitos.
A Dra. Thaís Villa, neurologista, concedeu uma entrevista ao portal Saúde em Dia abordando aspectos relevantes dessa condição e oferecendo conselhos cruciais para atenuar os impactos que ela pode gerar na vida cotidiana de quem convive com essa enfermidade.
Continue a leitura para se manter informado sobre todos os detalhes.
O que é e quais os impactos da enxaqueca em mulheres?
Segundo a Sociedade Americana de Dor de Cabeça, a enxaqueca acomete três vezes mais mulheres do que os homens. Isso porque essa doença neurológica crônica tem relação com os hormônios e a genética, por isso no período menstrual as crises podem se agravar. Além disso, atividades físicas, bem como luzes, sons ou odores em excesso, podem interferir na intensidade da dor.
Outros fatores que podem impactar no surgimento dessa doença são as irregularidades menstruais, ovários policísticos, reposição hormonal e endometriose. Ou seja, problemas causados por hormônios. Diante disso, as mulheres são bem mais suscetíveis a ter essa comorbidade com quadros mais severos do que os homens.
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A enxaqueca pode atingir as mulheres em qualquer idade, já que a maioria delas adquire a doença devido questões hereditárias, ou seja, já nascem predispostas a tê-la. Porém, é no período de maior produção dos níveis de estrogênio que ela costuma se manifestar, ou seja, entre o início da adolescência e os 50 anos.
Essa doença vai muito além de uma dor de cabeça intensa e prolongada, nesse caso a enxaqueca em mulheres pode causar náusea, vômito, irritação, alterações do humor, fadiga, insônia, cansaço, bruxismo, ansiedade, déficit de atenção, aceleração do pensamento, quedas de performance, entre outros problemas.
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Por isso, pode impactar negativamente o dia a dia das pessoas, em especial no trabalho, pois a dor intensa e prolongada associada aos outros problemas provocados pela doença podem prejudicar a concentração, a performance e a disposição para exercer as tarefas diárias. Além disso, mulheres com enxaqueca podem ter problemas para ter um bom desempenho em todos os aspectos da vida.
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De acordo com a médica neurologista Dra. Thaís Villa, apesar da enxaqueca em mulheres ser genética, existem formas de evitar que ela aconteça frequentemente ou que ela seja a causa de problemas maiores, como um AVC, por exemplo. Para isso, é importante não fumar, controlar o peso, evitar bebidas com cafeína e manter uma alimentação saudável.
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Isso porque o excesso de peso associado ao tabagismo podem aumentar os riscos de crises mais severas e frequentes da doença. A médica também enfatiza que é necessário que as mulheres parem de sofrer dor caladas por acharem que precisam aguentar esse tipo de situação. É muito importante procurar tratamento com médicos especializados o quanto antes para se livrar da dor.
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