Se o programa Bolsa Família não estivesse em vigor, aproximadamente 8 milhões de crianças com até 6 anos de idade estariam vivenciando situações de pobreza ou extrema pobreza. Vamos agora explorar mais detalhes sobre como o Bolsa Família está contribuindo para reduzir a pobreza no Brasil.
Bolsa Família reduziu pobreza

Conforme o economista norte-americano James Heckman, que é ganhador do Prêmio Nobel de economia no ano de 2000, a cada dólar que é gasto na primeira infância, vai haver uma economia de pelo menos 14 centavos por ano durante toda a vida. “É melhor do que investir na bolsa de valores dos Estados Unidos”. Acabou comparando o Rodrigo Pinto que é professor de Economia na Universidade da Califórnia, pelo período de mais de 10 anos ele participa de Pesquisas com Herckman.
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Segundo eles, há uma proporção mais elevada de crianças com idades entre zero e seis anos em famílias de baixa renda do que na média da população brasileira. Aproximadamente 10 milhões de crianças na primeira infância pertencem a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, o que equivale a 55,4% de todas as 18,1 milhões de crianças nessa faixa etária registradas no país, conforme o censo de 2022.
De acordo com dados, cerca de três a cada quatro famílias eram capitaneadas por mães solo, sendo elas com uma idade média entre 25 a 34 anos de idade. Este estudo acaba chamando atenção da importância do programa Bolsa Família de política pública que reduz a pobreza.
Bolsa Família
De acordo com esses pesquisadores, ao analisar as principais fontes de renda, excluindo-se o benefício do programa Bolsa Família, quase metade das crianças, também considerando a influência do Cadastro Único, está em famílias que não possuem uma fonte de renda fixa.
Com isso, sem o apoio do Bolsa Família 81% dessas, ou seja 8,1 milhões, se encontrariam na situação de pobreza ou de extrema pobreza. Dessa forma, levando em conta do bolsa família na composição da renda o percentual, acaba caindo para 6,7%. Uma redução de 91,7%. “Ainda assim, há pelo menos 154.322 crianças potencialmente elegíveis a receber o benefício e que não o recebem”.
Outra pesquisa, intitulada “O Novo Bolsa Família e a redução da pobreza de renda na Primeira Infância“, recentemente publicada no caderno de estudos Desenvolvimento Social em Debate do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, enfatiza que “há evidências científicas de que quanto mais cedo a política pública alcançar os mais vulneráveis, mais duradouros e positivos serão os resultados“.
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