Na última quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderou uma reunião com ministros para discutir maneiras de reduzir os preços dos alimentos, uma preocupação crescente diante do aumento dos preços no setor.
Os alimentos e as bebidas foram um dos grupos que registraram aumento de preços em fevereiro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação total do país atingiu 0,83% no mês.
Se deseja saber mais detalhes sobre essa reunião e as discussões realizadas entre Lula e os ministros, continue lendo para obter uma compreensão completa do assunto.
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Aumento de preço dos alimentos
![Diversos produtos subiram durante o mês de fevereiro e o presidente Lula discutiu sobre esse fator. (Fonte: Reprodução Google)](https://jornaljf.com.br/wp-content/uploads/2024/03/supermercado-1024x536.jpg)
O aumento dos preços dos alimentos foi identificado pelo governo como um dos fatores que contribuíram para a queda na popularidade do presidente Lula. Uma pesquisa da Quaest publicada na semana passada mostrou que 51% dos entrevistados aprovam a gestão de Lula.
Comparando com a pesquisa anterior, houve um aumento de 6 pontos percentuais no número de pessoas que acreditam que a economia piorou, enquanto houve uma queda de 8 pontos percentuais entre aqueles que acreditam que houve uma melhora.
Segundo informações do Palácio do Planalto, participaram da reunião os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura), além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Edegar Pretto.
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Explicação para a alta dos alimentos
Após a reunião, os ministros Teixeira e Fávaro atribuíram o aumento nos preços dos alimentos a questões climáticas. Eles afirmaram que o governo espera uma redução nos próximos meses.
“O presidente convocou a equipe de ministros para discutir o aumento nos preços dos alimentos que ocorreu no final do ano porque é uma preocupação dele que os alimentos cheguem à mesa do povo a preços acessíveis. Todas as evidências indicam que os preços já diminuíram, houve uma redução nos preços ao produtor e essa redução ainda deve continuar, o que indica que esse aumento foi devido a questões climáticas”, disse Paulo Teixeira.
O ministro do MDA mencionou as altas temperaturas no Centro-Oeste e as enchentes no Sul como exemplos de condições climáticas que afetaram a produção de alimentos. Fávaro explicou que o preço do arroz, por exemplo, caiu de R$ 120 para R$ 100 por saca devido a esses fatores.
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Inflação em alimentos
De acordo com dados do IBGE, o custo dos alimentos para consumo em casa registrou um novo aumento significativo de 1,12%, influenciado pelas temperaturas mais altas no início do ano e por um grande volume de chuvas. A cebola foi um dos alimentos que registrou aumento de preço (7,37%).
Além disso, houve aumento nos preços da batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%). Houve uma desaceleração em relação ao mês anterior no subgrupo Alimentação no domicílio, que havia subido 1,81%.
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