Desde o término da missão Apollo 17 em dezembro de 1972, quando o último astronauta pisou na Lua, a NASA tem nutrido o sonho de retornar à superfície lunar. No entanto, inúmeros obstáculos, em sua maioria de caráter político e econômico, têm frustrado esses planos ao longo das décadas seguintes.
Homem na Lua após Apollo 17
Apesar do término da missão Apollo em 1972, a Lua continua a ser objeto de fascínio para a NASA. Através de expedições tripuladas, mais de 500 amostras de solo e rochas lunares foram cuidadosamente coletadas e distribuídas para instituições em todo o mundo.
Essas amostras têm sido meticulosamente analisadas, oferecendo insights cruciais sobre a história, estrutura e composição do nosso satélite natural. Embora ainda não tenhamos retornado à Lua, nosso conhecimento sobre seu relevo e composição mineral é extenso e detalhado.
Além das missões tripuladas, a exploração lunar também é conduzida por meio de sondas robóticas não tripuladas, que capturam imagens e dados valiosos sobre a superfície lunar, evidenciando o contínuo interesse humano pelo nosso vizinho celestial.
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Módulo Lunar pousou na Lua
Na quinta-feira, um módulo lunar dos EUA realizou o primeiro pouso na superfície da Lua desde a Apollo 17, em dezembro de 1972. O módulo de pouso não tripulado, denominado Odysseus, faz parte do projeto Nova-C, desenvolvido pela empresa Intuitive Machines sediada em Houston, por meio de um contrato de US$ 118 bilhões com a NASA.
Entretanto, uma série de contratempos, que incluíram uma falha no sistema de navegação, tornou a descida final desafiadora, resultando no tombamento lateral da sonda em vez de um pouso vertical planejado. A nave transportava equipamentos científicos da NASA, destinados a explorar o polo sul da Lua antes do envio de astronautas no projeto Ártemis.
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Projeto Ártemis
Segundo a mitologia grega, Ártemis é a deusa que personifica a Lua e é irmã de Apolo. Seu nome, vinculado às descobertas e à exploração, foi escolhido como denominação para o programa que conduziu a primeira jornada humana à Lua.
O propósito primordial desta próxima expedição é investigar as viabilidades de colonização lunar, visando estabelecer a capacidade de lançamento de foguetes rumo a Marte a partir de nosso satélite. Estima-se o início desses lançamentos em direção ao planeta vermelho por volta de 2030.
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