O novo serviço de streaming de entretenimento, MAX, anteriormente conhecido como HBO MAX, já está gerando discussões no Brasil logo após seu lançamento. A plataforma anunciou sua intenção de proibir o compartilhamento de senhas, uma medida que está sendo debatida desde sua estreia em 27 de fevereiro, quando abandonou o nome HBO.
Juntamente com o MAX, outras empresas integram o conglomerado, como a Warner Bros e a Discovery Global Streaming & Interactive Entertainment. Essas entidades representam uma das cinco principais potências da indústria cinematográfica de Hollywood. A mudança de nome decorre da fusão entre a antiga WarnerMedia e a Discovery.
Embora a decisão de encerrar o compartilhamento de senhas pareça ter sido tomada internacionalmente, parece que essa política será implementada primeiro em alguns países europeus, para posteriormente chegar ao Brasil ainda neste ano. As razões por trás dessa mudança de postura por parte do serviço de streaming serão exploradas.
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Anuncio do fim do compartilhamento de senhas na MAX
O presidente da divisão de streaming e jogos da Warner Bros. Discovery, dona do aplicativo, destacou que a decisão foi tomada após a empresa tomar um prejuízo de US$ 55 milhões registrados pela HBO MAX no último trimestre.
A proposta da MAX é evitar que pessoas que não moram na mesma residência utilizem a mesma conta no aplicativo. Desse jeito, mesmo que a senha seja dividida com um parente que more em outra casa, a Warner Bros. Discovery se mostra contra o compartilhamento.
Durante um evento na Morgan Stanley’s Technology, Media & Telecom na última segunda-feira (04), JB Perrette anunciou que a novidade acontece a partir do segundo e terceiro semestre desse ano. Ele também ressaltou que até o fim de 2025 o processo para acabar com compartilhamento senha deve chegar ao fim.
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Estratégia da Netflix de proibir compartilhamento de senhas causa efeito positivo
A decisão da Netflix de restringir o compartilhamento de senhas inicialmente suscitou apreensões entre os usuários, levantando preocupações de que isso poderia levá-los a buscar alternativas em outras plataformas de streaming. No entanto, os resultados foram surpreendentes: a empresa testemunhou um aumento significativo no número de assinantes, sugerindo que a medida foi acolhida de forma positiva pelo público e teve um impacto favorável em seus negócios.
Em linha com o exemplo da Netflix, a Disney também implementou essa estratégia no ano anterior e, embora não tenha revelado dados específicos, conseguiu manter praticamente estável o número de assinantes. Esses indícios sugerem que proibir o compartilhamento de senhas pode se mostrar uma medida eficaz para garantir a sustentabilidade das plataformas de streaming, ao mesmo tempo em que protege os interesses tanto das empresas quanto dos usuários.
No entanto, dados da Sensor Tower revelaram uma queda no número de assinantes e usuários da Netflix no Brasil, enquanto seus concorrentes continuam a expandir. Neste cenário, o Star Plus e a Disney se destacam, registrando um aumento de 60% nos usuários ativos na plataforma. O Globoplay também apresentou um crescimento de 15%, enquanto o recém-lançado MAX registrou um aumento de 33%. Enquanto isso, a Netflix permanece estável nos EUA e obteve crescimento no resto do mundo em 7%.
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